domingo, 24 de outubro de 2010

Na escuridão da noite

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 Quando a lua se pôs no fim da noite, vi em seu interior um brilho que mexeu com minha alma;
Meus sentimentos se entrelaçaram tão de repente, parecia estar sonhando ou talvez imaginando...
Mas não era um sonho! O céu se tornou muito mais do que apenas uima parte da natureza,
Era muito mais do que isso, tinha extrema beleza! Senti como se fosse um olhar, enxerguei um mar...
Enquanto a lua ia nascendo, minha alma ia renascendo...
E no mais profundo do meu ser sentia o toque do vento, ouvi o seu soar e as folhas a vaiarem pelo ar.
O sensível pôr-do-luar amolecia meu pequeno coração na angústia em que me encontrava.
Queria poder negociar com o tempo...por favor, não parem o vento! Quero senti-lo em cada caminhar a inspirar-me...inspirar a minha alma abatida. Não sou sofrida, e sim, confusa, busco uma saída.
às vezes sinto o frio da vida e outras vezes o extremo calor, mas o melhor de tudo é quando estou fresca, diante da maravilhosa transformação do horizonte onde meu coração também se transforma. Acalmando-se diante do esplêndido tempo. Ah, quando há o eclipse de minha vida, meu coração escurece, mas quando o sol ou a lua se põe ele acende novamente. Sou assim, completamente imprevisível. Nessa imprevisibilidade de meu ser tento encontrar um porquê. Mas não consigo decifra-lo. E nesse vai e vem na noite da escuridão, no luar recebo a plena visão de que o culpado é o meu próprio coração.