quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

When the love said Goodbye...


O sol brilhava enquanto você estava por perto
Mas a brisa te levou embora...
Embora para um lugar onde não se sabe o que é amar.   
Tudo se tornou tão frio e escuro depois que você partiu...
A vida parece um entediante caminho, uma rua sem saída
E o meu coração tornou-se mais uma vítima da ilusão.
Jamais queria ouvir o seu adeus, queria sim ouvir o teu "eu te amo"
Pena que nada foi eterno...
Nem mesmo a chama que parecia tão incessante.
Meu olhar não se contenta mais com a paisagem alheia,
Meu sorriso é agora um falso testemunho da alegria.
Tudo o que eu queria era sentir aquele abraço incontestável,
Aquele amor inexplicável...o teu olhar inesquecível,
Era uma história que parecia irreversível. 
Mas tudo se acabou...e sem você fica difícil continuar,
Como poderei novamente amar? 
Você era minha razão e agora perdi a noção de tudo
A noção do tempo e espaço.
Tenho tudo, mas ao mesmo tempo não tenho nada.
Tomei-me pela solidão, estou partindo rumo a outra direção.
Não consegui me despedir do horizonte,
As lágrimas que rolam do meu rosto é a demonstração de minha dor.
Perdi a fala, perdi o chão, perdi meu mundo, perdi meu coração...  

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Árvore seca - Prólogo



O som das águas que fluíam do lado de fora era agradável ao meu coração. Aquelas ondas inauguradas pelo oceano que iam e voltavam faziam-me pensar que jamais existiu um verdadeiro “adeus”.  Existiu sim um motivo para a saudade. Motivo esse que me fizera relembrar dos abraços e consolos. Era como se vivenciasse aquela cena. Havia uma ida, mas as recordações traziam tudo de volta. Não há como dizer “adeus” à memória. Porém, há como ela perder-se completamente.
   
Parecia que ainda ouvia meu pai dizer: “Filha, estou indo pescar. Venha comigo!” Pena que tudo isso se acabara e após a sua morte súbita e inesperada. Foi na entrada da adolescência, com 12 anos de idade, que o perdi. Mas ainda tinha ao meu lado a figura de uma mãe. Morávamos perto da praia. Ela não me levava para pescar, nem corria comigo pela areia; tampouco saia, mas era companheira. Acariciava minha cabeça, enxugava minhas lágrimas, abraçava-me a todo o momento...  O tempo passou e tudo isso mudou.
Eu já não era aquela menininha assustada e triste, mas uma jovem de 19 anos. Tive que lutar contra tudo e todos para conseguir chegar à faculdade. Minha mãe agora já não gozava de boa saúde e não podia mais trabalhar. Eu era a única que podia ajudá-la. Meu irmão mais novo, Pedro, com apenas dez anos já enfrentava muitas dificuldades na escola. Sendo humilhado pelos colegas de classe estava à beira de uma depressão. Era eu quem carregava toda essa pesada carga
Trabalhava como garçonete em um restaurante para conseguir sustentar minha família. Apesar de sete anos da morte de meu pai eu ainda denotava aquela certa tristeza ao olhar as fotos penduradas por todas as paredes da casa.  Se ele estivesse aqui, com certeza tudo seria diferente.
Todos os dias eu via Pedro chorando pelos cantos da casa com uma foto do papai nas mãos. Apesar de tê-lo conhecido por apenas três anos de sua vida, ele sentia sua falta. A saudade era a companheira da casa.

Todas as noites eu ia à praia, andava descalça pela areia, encarava o mar. Refletia e tentava refrescar a cabeça e me desligar um pouco daquela vida complexa que levava. Não conhecia o verdadeiro significado da felicidade diante de tantos problemas, mas sabia que um dia eu o descobriria. Mesmo que isso demorasse anos ou levasse a vida toda.
Eu tentava descobrir outro caminho, talvez uma trilha mais fácil, uma esperança verdadeira. E enquanto isso não acontecia, eu sonhava, me imaginava em algum lugar melhor e acreditava que aconteceria algo que mudaria tudo! E aconteceu! Tudo mudou, mas, mudou pra pior.
Eu, Elise Sampaio, uma garota simples, com apenas 19 anos teria que lutar com meus próprios braços e tentar encontrar a solução para todos os meus problemas. Sem conseguir os frutos esperados, minha vida tornou-se, então, uma árvore seca.

 
Continua...


Ps.: Esse é o prólogo do romance que pretendo escrever. Não sei se está muito bom, mas pretendo melhorar. Ainda tem muita coisa pra acontecer nessa história. Em breve postarei o primeiro capítulo. Espero que tenham gostado!
Beijoos!


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que é recomeçar? + selos


Recomeçar é...


Com tantas pedras no caminho reavivar a morta esperança.
Recomeçar é criar um novo mundo, acender o obscuro,
Reanimar o espírito, sonhar com o infinito.
Ao longo de cada passo confiar em si mesmo, amarrar cada desejo,
subir o primeiro degrau da escada, não perder a confiança em sua caminhada.

Recomeçar é olhar para o céu e dizer: "Vale a pena continuar!"
É amar o que se tem e imaginar que se pode ter o que não tem.
É abrir as cortinas para ter uma nova visão do horizonte,
É enxergar a luz que estava escondida
E como a pomba continuar a bater as asas sem medo de ser temida.

Recomeçar é não refugiar-se do novo,
É correr pelas areias da vida e banhar-se novamente no oceano da alegria.
É respirar o ar puro, viver de novo cada segundo,
Bater à porta mais uma vez.

Recomeçar é uma nova etapa, um novo rumo.
É abraçar o tempo, voar com o vento
Sentir o calor do sol novamente.
Recomeçar é acreditar que ainda há uma esperança,
É destruir as amargurosas lembranças.

Recomeçar é viver como uma criança,
É não se preocupar com obstáculos irreparáveis,
Mas derrubá-los através da ousadia de perseverança.
É esquecer o passado e vivenciar um novo presente.
É sentir o cheiro das flores e plantá-las num renovado jardim.
É encontrar o começo aonde parece não ter fim.

Recomeçar é acreditar no abstrato e não só no concreto.
É estar pronto;
Pronto para o riso, pronto para o choro,
Pronto para viver, pronto para juntar as mãos.
Pronto para recriar uma verdade... Pronto para a felicidade.
E assim, enxergar o sol nascer em uma nova realidade.



Obs.: Oiii gente! Tenho encontrado alguns probleminhas para postar no blog, pois desde que meu notebook caiu no chão ele nunca mais foi o mesmo. Mas, estou aqui novamente para repassar um presentão. A Roseane Silva do blog: Inutilidades Literárias e afins (http://www.inutilidadesliterariaseafins.blogspot.com/), presenteou-me, logo de início de ano, com doces selinhos. Me sinto honrada e extremamente grata! Por isso, vou postá-los aqui.
Aqui estão:











Indico para os blogs:
http://anaarouche.wordpress.com/
http://www.meropoemacp.blogspot.com/
http://thesoulofheart.blogspot.com/
http://fractionsfrommylife.blogspot.com/
http://darlanhayeksoares.blogspot.com/


Beijooos a todosss e até a próxima postagem!




sábado, 1 de janeiro de 2011

Inverno do coração

 
 
Renascer...É isso que necessito fazer. Renovar as minhas forças para poder respirar em meio ao inverno de meu coração. Dentro de mim a neve se esconde, o gelo congela a minha mente, meu sorriso se torna uma ilusão e a cada dia morre o meu coração...
Caminhar pelo chão gelado e ver meu ser sofrer calado, farto de não conseguir andar direito, sem poder ao menos ver o sol brilhar em sua direção para iluminar essa trilha que leva à perdição. Pergunto-me se sou eu que tomo a decisão ou se é o próprio destinho que me conduz, mas se não dar um passo pra frente minha vida não reluz. Reluzir o que estava apagado é o necessário para preencher esse vazio...tão intenso...tão infinito.
Tento encontrar o fôlego, tento encontrar o ar que fica entalado em minha alma, procurando uma oportunidade para sair para fora. "Vá embora, vento tenebroso!" É o que disse enquanto sentia aquele ar gelado bater em meus braços. Não encontro abrigo necessário, algo que possa me esconder do inverno que assombra o meu coração. Pobre, coitado! Aos poucos ele vai desfalecendo... Mas a cada manhã vai renascendo, por isso ainda há a esperança de que ele possa sobreviver.
Minha garganta na sequidão, minha pele tremendo de frio, não há ânimo para se molhar no rio e viver intensamente. Ao menos se nascer o sol, o verão quebrará o gelo que impede o meu caminho e minha alma poderá viver plenamente... Sem o medo da ilusão, sem impedir a respiração e a cada dia quebrando os limites que regem o meu coração.